terça-feira, 24 de agosto de 2010

Direto do G1: Crédito bancário chega a R$ 1,54 trilhão e bate recorde em julho, diz BC Apesar do recorde, expansão do crédito perdeu força em julho. Desaceleração está relacionada com menor nível de atividade, avalia BC.

 Notícia retirado do site de notícias G1 - WWW.G1.COM.BR:

"O volume de crédito oferecido pelos bancos cresceu 1,2% em julho deste ano, chegando à marca inédita de R$ 1,54 trilhão, novo recorde, informou nesta terça-feira (24) o Banco Central. Em doze meses até maio, o volume de crédito dos bancos subiu 18,4%. Na proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o crédito atingiu 45,9% em julho - também novo recorde.

Em maio e junho, respectivamente, os dados do BC mostram que o volume de crédito dos bancos havia crescido 2,1% e 2%. Deste modo, houve uma desaceleração do crédito no mês passado, quando avançou 1,2%. "O crédito bancário manteve a tendência de expansão em julho, embora em ritmo menos intenso do que nos dois meses anteriores", informou o Banco Central.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a desaceleração do crédito bancário já era esperada por conta da redução do nível de atividade da economia brasileira. "Está desacelerando um pouco, mais em linha com o que ocorreu no nível de atividade", disse ele a jornalistas.

BNDES X bancos
Lopes observou ainda que a taxa de crescimento do chamado "crédito direcionado" (principalmente as operações do BNDES para empresas) foi de 4,9% em julho, na comparação com a elevação de somente 0,4% no crédito para as pessoas jurídicas com recursos livres - ofertado pelos demais bancos do sistema financeiro. Ao mesmo tempo, o volume de crédito para as pessoas físicas cresceu 1% no mês passado.

"As empresas estão buscando mais o crédito direcionado [ofertado pelo BNDES com juros mais baixos] do que as operações com recursos livres [linhas de crédito ofertadas pelos outros bancos]. O crédito com recursos livres dos bancos cresce menos porque a clientela tem risco mais elevado. As instituições financeiras vão ofertar taxas mais razoáveis para as empresas [com recursos livres], mas não vejo isso no curto prazo [em 2010]", acrescentou Lopes.

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