Notícia que saiu no Jornal Nacional e publicada no Portal G1:
"Quatro em cada dez motoristas brasileiros chamados pela indústria para trocar peças defeituosas do carro não aparece, mas, a partir do mês que vem, essa falta vai ficar registrada nas informações do veículo.
Pouco tempo depois de comprar o carro, a fazendeira Violanta Cardoso teve de voltar à concessionária. A fábrica anunciou que havia um problema no tapete, que tinha de ser trocado.
“O rapaz da concessionária explicou que o tapete podia escorregar pro acelerador e causar um acidente. Não frear na hora que precisasse”.
Toda vez que um produto apresenta um defeito de fabricação que seja perigoso, a indústria é obrigada a chamar os consumidores de volta para resolver o problema de graça. É o que as fábricas chamam de recall.
O anúncio é feito pelo rádio, TV, jornais e revistas, mas muitos consumidores não atendem ao chamado. No setor automobilístico, a cada recall, até 40% dos motoristas não comparecem.
A partir de novembro, os carros que não passarem pelo recall ficarão registrados no sistema do Denatran, o Departamento Nacional de Trânsito. Na hora de comprar ou vender um veículo, o consumidor poderá consultar a situação dele e, assim como aparecem as multas, vai aparecer também se há recall pendente.
“O futuro comprador pode, ao comprar o veículo, submetê-lo ao recall ou mesmo desistir da compra daquele veículo. Isso, de maneira indireta, fará com que os consumidores fiquem mais atentos à necessidade de maneira mais rápida possível realizar esse recall”, afirmou o ministro da Justiça, Luis Paulo Barreto.
O especialista em trânsito Artur Morais reforça a importância de atender ao recall. “O consumidor pode estar, sim, correndo risco muito grande ao transitar com o veículo. Então ele deve fazer o recall com certeza. Mesmo que seja uma peça que pareça ser insignificante”.
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