quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DIRETO DO TJ:Tribunal de Justiça da Paraíba realiza a primeira audiência de mediação e conciliação no Segundo Grau


Notícia publicada no site do TJPB: www.tjpb.jus.br

Gerência de Comunicação
“Nosso objetivo não é apenas desafogar o Judiciário, mas sim aplicar a Justiça eficientemente. Eliminar a contenda, de forma que todos se sintam totalmente acolhidos e satisfeitos”, foi desse modo que se pronunciou a desembargadora Maria da Fátima Bezerra Cavalcanti, diretora do Núcleo de Conciliação, e coordenadora do Núcleo de Conciliação do Segundo Grau, ao receber as partes e advogados, de um processo que tramita no Tribunal de Justiça da Paraíba, durante a primeira sessão de mediação e  conciliação no segundo grau, na manhã desta segunda-feira (17), na sede do TJPB.
Também participaram da audiência de conciliação, os juízes, integrantes do Núcleo de Conciliação do TJ, Gustavo Procópio, Bruno Azevedo e Carlos Sarmento. O diretor do Fórum Cível, juiz Fábio Leandro de Alencar e a servidora Roberta Carvalho, mediadora. A princípio, a desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, apresentou às partes a equipe do Núcleo de Conciliação e falou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo setor de conciliação do TJPB. Em seguida explicou que, como revisora do processo, vislumbrou a possibilidade de conciliação naquele caso.
Ao ser indagada sobre o fato do Tribunal de Justiça estar fazendo história ao trazer para a esfera do segundo grau a cultura da conciliação, a desembargadora Maria de Fátima destacou a importância daquele momento, ressaltando o trabalho de conciliação que já vem sendo desenvolvido no primeiro grau. Na sua opinião é também uma nova sistemática de aplicar a Justiça na segunda instância, enfatizando o objetivo principal que é eliminar as contendas.
“Importante é que as partes se sintam satisfeitas com o resultado obtido. Que fique bem claro que não estamos apenas buscando desafogar o Judiciário, mas, sobretudo, extinguir as lides, e que ambas as partes se sintam apoiadas, através de um sistema de mediação e de conciliação. Se os litigantes tomarem consciência de que a conciliação é bem melhor do que uma lide eternizada, temos condições de fazer com que a Justiça se torne mais eficaz, mais célere, e traga mais satisfação, destacou a desembargadora.
A desembargadora observou que as pessoas, quando buscam o Judiciário, já o fazem preocupadas, inclusive com a questão de morosidade processual. Até aqueles que são detentores de direitos líquidos e certos, direitos palpáveis, ficam preocupados porque vão enfrentar uma luta processual. O que se dirá daqueles que ainda têm um direito frágil?
“Existem leis, jurisprudências, costumes, tradições e direito, mas, a justiça está acima de tudo. Fazer justiça não é apenas respeitar a célebre máxima: dar a cada um o que é seu. Fazer justiça, hoje, além de dar a cada um o que é seu e buscar o direito de cada cidadão, é fazer com que as partes sintam-se satisfeitas e gratificadas, porque foram ao Judiciário e receberam um tratamento digno e respeitoso. Cedendo uma parte, cedendo outra parte, nós poderemos indentificar direitos onde ambos se sintam gratificados em terem procurado o Judiciário e resolvido a sua lide”, ressaltou a magistrada.

TJPB/Gecom/Lila Santos."

Nenhum comentário:

Postar um comentário